OS GRANDES AMORES DA MÚSICA: ROMANCES E CANÇÕES
DE MICK JAGGER & MARIANNE FAITHFULL A BILLIE EILISH & NAT WOLFF
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Celebridades, romance e música: uma combinação que move fãs, alimenta os tabloides e ecoa nas paradas de sucesso. Nesta primeira edição da série especial "Os Grandes Amores da Música", revisitamos dois relacionamentos que marcaram gerações — um do ado e outro do presente — para entender como o amor (e o desamor) molda o imaginário pop.
Mick Jagger e Marianne Faithfull: Um casal que abalou os anos 60

Quando se fala em romances lendários do rock, o relacionamento entre Mick Jagger e Marianne Faithfull ocupa lugar de destaque. Eles se conheceram em 1964, quando Marianne já era uma estrela emergente no cenário musical britânico, após o sucesso da música “As Tears Go By” — escrita por Mick e Keith Richards. Logo, ela se tornou não apenas musa dos Rolling Stones, mas também símbolo de uma era marcada pela liberdade, transgressão e arte.
Altos, baixos e caos entre duas lendas
O relacionamento entre Mick e Marianne foi tão apaixonado quanto conturbado. Viveram intensamente o espírito da Swinging London, cercados por drogas, festas e escândalos. O caso mais notório foi a batida policial na casa de Keith Richards em 1967, quando Marianne foi encontrada usando apenas uma pele de urso — episódio que virou manchete e reforçou a imagem rebelde do casal.
Marianne, que também era atriz e poeta, mergulhou em um período difícil após o término com Mick, enfrentando dependência química e depressão. A relação, porém, deixou marcas profundas no catálogo dos Stones. Canções como "Wild Horses", "Sister Morphine" (coescrita por Marianne) e até "You Can't Always Get What You Want" são apontadas por fãs e críticos como inspiradas pela relação entre os dois.
Billie Eilish e Nat Wolff: O casal que movimenta os feeds
Se Mick e Marianne simbolizam o romantismo caótico dos anos 60, Billie Eilish e Nat Wolff representam o que há de mais atual no cruzamento entre música pop, cinema e cultura digital. Os rumores sobre um possível romance entre os dois começaram em abril de 2024, quando foram vistos juntos no festival Coachella.
Videoclipes, colaborações e beijos em Veneza
A especulação cresceu quando Nat apareceu no videoclipe de “Chihiro”, faixa do álbum Hit Me Hard and Soft, lançado por Billie em junho de 2024. No vídeo, os dois interpretam um casal envolvido em uma relação tempestuosa, com brigas físicas e emoção à flor da pele. A estética dramática e o nível de intimidade nas cenas chamaram atenção dos fãs — e da imprensa.
No mesmo ano, Nat e Billie colaboraram novamente na faixa “Soft Kissing Hour”, lançada por Nat & Alex Wolff. A canção, romântica e melancólica, só aumentou os boatos. Em 2025, Nat ou a fazer parte da abertura de alguns shows da turnê mundial de Billie, Hit Me Hard and Soft: The Tour, alimentando ainda mais as especulações.
A suposta confirmação veio agora, em junho de 2025, quando o perfil Deuxmoi (em destaque na imagem acima), famoso por divulgar flagras de celebridades, publicou imagens dos dois aos beijos em Veneza, na Itália. Embora nenhum dos dois tenha comentado oficialmente, o impacto foi imediato: manchetes pipocaram na mídia, os fãs lotaram as redes sociais e os streams das músicas que envolvem o casal dispararam.
Quando o amor virou música e movimentou o mundo
Tanto no caso de Mick & Marianne quanto de Billie & Nat, o romance ultraou os bastidores e se tornou conteúdo musical e midiático. Canções, clipes, colaborações e flagras moldam narrativas que vão além da intimidade, tornando-se parte de um universo compartilhado com milhões de pessoas.
Romances entre astros sempre despertam curiosidade — seja pela aura de glamour, pela intensidade das relações ou pelas consequências emocionais traduzidas em arte. E esse fascínio não mostra sinais de enfraquecimento. Pelo contrário: com redes sociais e plataformas de streaming, o amor virou storytelling — impulsionado por curtidas, cliques, playlists e manchetes.
E enquanto a contagem regressiva para o Dia dos Namorados continua, a trilha sonora ideal para o antes, o durante e o depois é, claro, a da Rádio Antena 1.
Assista, a seguir, aos videoclipes das canções destacadas na reportagem especial:
The Rolling Stones “You Can’t Always Get What You Want”
É uma das músicas mais icônicas dos britânicos, lançada em 1969 no álbum Let It Bleed. Escrita por Mick Jagger e Keith Richards, a canção mistura elementos de rock, gospel e balada orquestrada — e tornou-se um verdadeiro hino sobre frustração, desejo e resignação.
Impacto Cultural
- Foi considerada uma das 500 maiores canções de todos os tempos pela Rolling Stone Magazine.
- Tornou-se parte da cultura pop, aparecendo em filmes, séries e até em campanhas políticas (inclusive usada indevidamente por Donald Trump, o que gerou protesto da banda).
- Continua sendo presença constante nos shows dos Stones, muitas vezes com participação de corais locais.
Billlie Eilish “Chihiro”
É uma das faixas mais comentadas do álbum Hit Me Hard and Soft, lançado por Billie Eilish em 17 de maio de 2024. Escrita por Billie em parceria com seu irmão e produtor Finneas O'Connell, a música chama atenção tanto pelo seu estilo atmosférico quanto pela narrativa enigmática e emocionalmente carregada.
Significado e Inspirações
O título “Chihiro” faz referência à protagonista do filme de animação “A Viagem de Chihiro” (Spirited Away), de Hayao Miyazaki, uma obra-prima do Studio Ghibli. Embora a letra não faça menção direta ao longa japonês, o nome sugere uma jornada de transformação, perda e redescoberta de identidade — temas centrais tanto no filme quanto na canção.
A música fala de alguém que se distancia de um relacionamento e depois tenta desesperadamente encontrar essa pessoa, percorrendo corredores e batendo em portas em busca de reconexão. A letra, misteriosa e fragmentada, pode ser lida como uma metáfora para o fim de um romance, perda emocional ou até confusão existencial.
Clipe e Repercussão
O videoclipe, lançado em junho de 2024, foi estrelado por Billie Eilish e o ator Nat Wolff, alimentando rumores de um romance entre os dois. No vídeo, os dois protagonizam cenas de tensão emocional e física, com uma sequência intensa de confrontos corporais que representam simbolicamente os altos e baixos de uma relação tempestuosa.
O clipe ganhou elogios pela direção artística, coreografia visceral e pela coragem em explorar a dor emocional de forma física e simbólica.
Impacto Cultural
- "Chihiro" foi apontada por veículos como Pitchfork e NME como uma das faixas mais ousadas e intrigantes do álbum.
- Os fãs destacaram a carga emocional da faixa, interpretando-a como reflexo de experiências pessoais de Billie.
- A música rapidamente se tornou uma das mais reproduzidas do álbum nas plataformas de streaming.
Leia à série completa nos links abaixo:
SALA DE BATE PAPO